sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Massoterapia

Massoterapia é o conjunto de toques exercidos com as mãos e outras partes do corpo ou acessoriamente com aparelhos, sobre uma ou mais partes do corpo com a finalidade terapêutica, anti-estresse, relaxamento, estética e esportiva. A massoterapia além de utilizar da manipulação manual dos tecidos moles do corpo, pode realizar movimentos nas articulações, alongamentos e aplicações de calor e frio.

A massoterapia alivia dores musculares e estimula a circulação sangüínea. Além disso, a massagem auxilia o sistema linfático, o que ajudaria a eliminar os resíduos metabólicos no corpo. A drenagem linfática utiliza a massagem para esvaziar os líquidos e resíduos metabólicos e estimular a circulação linfática. A massagem como terapia de reabilitação tem sua aplicação bastante conhecida por causa do futebol, onde quase todos os times contam com um massagista para auxiliar na recuperação muscular e ajudar na reabilitação em alguns casos de lesões. Massoterapia ainda tem aplicação na prevenção de distensões e lesões, que podem acontecer por causa excesso de tensão.

A massagem também pode melhorar o humor das pessoas, aliviar o estresse e fazer com que os clientes sintam-se mais relaxados.

Toque

Tocar é definido como “ação, ou um ato de sentir alguma coisa com a mão etc.”. Embora o tato não seja em si uma emoção, seus elementos sensoriais induzem alterações neuronais, glandulares, musculares e mentais que, combinadas, denominamos emoção. Disto decorre que o tato não é sentido como uma simples modalidade física, como sensação, mas também, efetivamente, como emoção.



Histórico da Massoterapia

Durante milhares de anos, alguma forma de massagem, ou de superposição das mãos, tem sido utilizada com o objetivo de curar e aliviar os enfermos. Para os antigos médicos gregos e romanos, a massagem era um dos principais meios de curar e aliviar a dor. No início do século V a.C., Hipócrates – o “pai da medicina”- escreveu: “O médico deve ter experiência em muitas coisas, mas certamente deve ter habilidade na fricção ... Porque a fricção pode unir uma junta que está com demasiada folga e afrouxar uma junta que está demasiadamente rígida”.

Plínio, o famoso naturalista romano, era regularmente submetido a fricções para aliviar sua asma; e Júlio Cesar, que sofria de epilepsia, tinha diariamente seu corpo submetido a beliscões para aliviar sua neuralgia e suas dores de cabeça. Depois da queda de Roma no século V. d.C., houve pouco progresso no âmbito da medicina, na Europa de então. Assim, coube aos árabes o estudo e o desenvolvimento dos ensinamentos do mundo clássico. Avicena, o filósofo e médico árabe que viveu no século XI, observou, em sua obra Cânone, que o objetivo da massagem era “a dispersão das matérias estéreis ou esgotadas que se encontram nos músculos, e não são expelidas pelo exercício”.

Durante a Idade Média, na Europa pouco se falou da massagem. Mas essa arte foi revivida no século XVI, principalmente em decorrência da obra de Ambroise Paré. Depois no início do século XIX, um sueco, de nome Per Henrik Ling, desenvolveu o que atualmente é conhecido como massagem sueca, sintetizando seu sistema com base em seu conhecimento da ginástica e da fisiologia, e também nos conhecimentos da medicina chinesa, egípcia, grega e romana. Em 1813 foi fundada em Estocolmo a primeira escola que oferecia massagem como parte do currículo, e desde então alastraram-se por todo o continente europeu os institutos e as estações de banho que incluíam a massagem em seus programas. Hoje, o valor terapêutico da massagem foi novamente reconhecido, e essa arte continua a florescer em todo o mundo ocidental, tanto entre praticantes leigos como entre profissionais.

No Oriente, as técnicas de massagem sempre foram mais valorizadas por suas aplicações curativas do que no Ocidente, e seu uso tem tido uma continuidade ininterrupta desde as eras mais remotas. Talvez a diferença que até muito recentemente existia entre as atitudes oriental e ocidental com relação à massagem, tenha origem na revolução científica ocorrida no mundo ocidental há cerca de 250 anos.

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